A DICE, produtora de Battlefield 3, disse que o seu jogo não vai seguir a mesma linha de Call of Duty onde havia os super vilões Russos.
Não, não haverá super vilões," disse Patrick Bach, produtor executivo, à revista EDGE.
"Mas vais continuar a querer saber que ali está um inimigo; vais querer continuar que a tua personagem tenha uma motivação clara - isso é algo em que estamos a trabalhar para encontrar o equilíbrio certo."
Nem Battlefield 3 vai querer entrar em controvérsias judiciais com mensagens políticas, uma vez que no jogo as tropas norte-americanas irão estar envolvidas numa invasão da Rússia à França.
"Antes de mais, trata-se de ficção," insistiu Bach.
"Não estamos a tentar basear em nenhum conflito religioso ou político - a controvérsia é provavelmente uma boa ferramenta de marketing, mas nós criamos jogos."
"O nosso objetivo não é criar controvérsia. Não quero que as pessoas se sintam mal a jogar ao nosso jogo. O nosso objetivo é criar divertimento, e uma experiência divertida. Por isso estamos a tentar afastar-nos de coisas que são reais - autêntico e real não têm de ser a mesma coisa."
Bach contou que a DICE, como produtora Sueca, é uma companhia neutra.
"Temos a tendência para não tomar posições. Penso que isso reflete-se nos nossos jogos. Quando dizemos Russos contra Americanos. É como Vermelhos contra Azuis."
"Tentamos não retratar as razões para a guerra, porque depois pode acabar num lugar muito mau. Retratamos de um ponto de vista individual ao invés de um exército - é sobre ti como soldado no campo de batalha, porque sejas quem fores, ou em que lado estiveres, continuará a haver um enredo."
"Não quero criar uma simulação de guerra ou um jogo que escolhe posições. Penso que isso seria de mau gosto."
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